Que as famílais são, cada vez mais, monoparentais já se sabe.
Que os homens não têm grande facilidade em expressar sentimentos por miúdos, ainda por cima à distância, também é sabido.
Que existem pessoas boas e outras menos-boas-que-apetece-dar-chapada, estamos todos cientes.
Agora, dividir o mundo em mães solteiras boazinhas e pais solteiros e madrastas em vilões é que já é chato. Além de chato, é carneirada. Nada é tão linear e se virem no dicionário, madrasta é substantivo feminino singular que nada tem a ver com bruxa.
É que uma pessoa ter background de princesa e tornar-se madrasta, já não é fácil.
Aturar mães solteiras com bipolaridade não diagnosticada e profunda falta de educação, piora um pouco. Também é verdade que o meu lado de princesa só sobressai...
Passar a vida a ver blogs e conversas de cafés do "ai as mães solteiras são tipo heroínas e fazem tudo e os filhos são tudo e o pai não faz nada e educo sozinha e vou só eu apoiar a criança ao futebol blablabla nhecanhecanheca"... Uma chatice pegada era há dois anos, o ano passado já era uma seca e actualmente é conversita para dar nojo a qualquer mortal devidamente alfabetizado.
Conheço boas mães solteiras, é verdade. Mas depois há umas... Ui! (no comments) Agora lá porque se é mãe solteira pode-se lixar o mundo inteiro e ser boa pessoa?! Há bom e mau em todo o lado, até porque o mau é condição essencial para existir o bom (filosofia a mais para algumas mães solteiras, eu sei. Estudassem, suas cabras do monte).
Epá, fico um bocado chateada com estas coisinhas da vida moderna.
Vá, já passou...

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